“Homens e mulheres são diferentes e complementares um ao outro energeticamente, ou seja, funcionam como pólos contrários, e assim possuem estruturas psíquicas inversas que se encaixam.
Os xamãs Toltecas atribuem essa diferenciação à formação dos nossos órgãos reprodutores.
A mulher, por ter um útero, que é um centro poderosíssimo de energia, tem uma relação diferente com a energia do universo, sendo mais atingida pela energia escura do cosmos, predominantemente feminina. Daí sua tendência ao nagual, ao sonho, ao mistério, à intuição; enquanto o homem, por ter um órgão reprodutor externo, é mais ligado ao tonal, ao cotidiano, a racionalidade. O fato é que essa diferenciação energética produz comportamentos e estruturas psíquicas diferentes entre homens e mulheres, que se refletem no nosso dia a dia e nas nossas relações.
Nas mulheres sua configuração energética faz com ela misteriosamente seja mais instável que o homem no seu comportamento, e isso acarreta mais flutuações e explosões emocionais. Ela é atraída por fortes emoções, e também é muito mais intuitiva, fluida, desenvolta e prática que o homem, pois tem uma ligação quase direta com o nagual e com o Infinito. Nesse sentido o grande desafio das mulheres é desenvolver e fortalecer sua sobriedade.
Nos homens sua configuração energética misteriosamente lhe confere uma rigidez emocional, que acarreta um comportamento engessado e inflexível. Ele prefere a estabilidade, possui uma sobriedade natural e um raciocínio linear e objetivo, pois sempre esteve ligado as coisas do tonal. O desafio dos homens é desenvolver e fortalecer sua fluidez, desenvoltura e naturalidade.
E isso pode ser o desafio de uma vida muitas vezes.”
– Juan Tuma