“Alcançar o ponto de Verdadeiro Desprendimento, onde o eu é apenas uma ideia, um pensamento, que pode ser mudado à Vontade, é um verdadeiro Ato de feitiçaria e o mais difícil de todos. É a Revolução Final.
Quando isto acontece, videntes têm a energia de se alinhar com o Intento, e ser mais do que acreditamos que seja razoável.
O eu se transforma em uma ferramenta. É usada pelos videntes como o ponto focal para Intentar; para Transformação, para Fluidez. Este eu não é um pensamento duradouro, é uma ferramenta flexível para fixar o ponto de aglutinação. É o Brilho da Consciência. O “eu” de um-a vidente é energia impessoal que assume diferentes disfarces míticos, diferentes “personalidades” com as quais se veste e desveste, como roupas, dependendo de onde o ponto de aglutinação se encontra. Um vidente não é uma pessoa, mas muitas facetas, e nenhuma de todo.
O eu atual, qualquer que seja, é apenas uma estória, um mito. Isso é verdade para todo mundo, mas só videntes Sabem disso. Um vidente-Viajante não pode se dar ao luxo de ser “real”, porque então “ele” ou “ela” fica preso. Então, o vidente Acredita Sem Acreditar. Se mantém Livre, ou melhor, o Brilho da Consciência se mantém Livre, e o “eu” se torna, e é usado como, um ponto focal para Intentar e para a Vontade. Quando chega a hora de partir daquele Posicionamento do ponto de encaixe, o vidente Vê Através daquele eu, e ele retorna ao mito. É cancelado pelo Ver, e por um novo Intento e Vontade.
Ver revela que a ideia de si não é um Fato Energético. Há apenas o Brilho da Consciência, que é impessoal. A consciêntização emprestada é energia impessoal. A Consciência em si é impessoal.
Videntes-Sonhadores são Sonhos, estejam “acordados” ou “adormecidos”. Os seus eus míticos são apenas momentos de feitiçaria, Brilhos da Consciência que se movem de Posição do ponto de encaixe para Posição do ponto de encaixe, e cada Posição do ponto de encaixe é um novo eu mítico porque é o Alinhamento de ramos completamente diferentes de conscientizações individuais, que são as emanações. Eles/Elas são Sonhos que passam depois que são Sonhados.”
(Tolteca – The Way of the Warrior-Seer, Anon)
(Tradução Jeremy Christopher)