“Não há possibilidade de aproximar o nagual do mundo do dia a dia, de se dar conta da totalidade do nosso ser, nem de sustentar a loucura controlada, sem encerrar o conflito interno do tonal. O caminho do guerreiro é uma luta pra acabar com todas as lutas: a guerra contra a importância pessoal própria.
O lado interno do tonal é o interpretador, o lado externo é o mundo, e enquanto estão em conflito, julgamento, e fatos e atos se desencontram.
Uma coisa que se pode fazer, é julgar que o mundo deveria ser diferente e querer submeter ele às nossas ideias. Isso leva à lutas sem fim por controle enquanto as situações e coisas e nossos próprios julgamentos mudam.
Outra, é reduzir as próprias necessidades, caprichos e desejos. Isto leva por um lado à uma árdua luta por vigilância pra desconstruir hábitos, por outro, à recorrentes entradas no silêncio… onde o guerreiro, a guerreira, aprende a ser apenas uma testemunha do mundo, de si, dos seus atos… até o dia em que as necessidades se reduziram tanto, que a existência pura-e-simples como um todo é recebida como um presente… e o entendimento de que é possível viver sem dividir seu sentido de ser entre interno e externo começa a aflorar.
Rompendo as correntes da auto imagem…
manda um sinal, pra valer. de que está convidando o Espírito a descer“
(Jeremy Christopher)