Há muita Alegria
na Mente que silencia

sobre a Garganta esticada
e no Coração consciente de si.

Dissolvendo no Agora
como mera Espectadora

Maçãs do rosto quase coradas
e a ponto de rir.

Vira Sensação sem nome
vasta e incontida
a entorpecer a Lógica linear
com as suas próprias crias.

Há muita Alegria
quando a morte lhe diz bom dia

E interrompe o fluxo
dos discursos e das interpretações.

Permanece aceso o olhar
que já não busca um lar

atento ao Nada em si:
nada tem a fazer e nem aonde ir!

A Onça Metafísica lhe espreita
a um braço e meio de distância

com um Buraco negro na íris
e antigas promessas a cumprir.

Embora não possa ser vista
seu hálito vem como um rio:
um bafo quente de vivo Amor,
e extáticos e reverberantes calafrios.

Ahô!!!!!

(Jeremy Christopher, 2014)

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