O que é o Regulamento da Águia?

Q: O que é o Regulamento? Em certo momento dom Juan diz que ele cobre cada aspecto da existência dos seres vivos, mas no Presente da Águia é apresentado como um tipo de lei regulando a formação de grupos de naguais…

R: O Regulamento, no sentido mais abrangente, não se limita ao regulamento para grupos de naguais apresentado no Presente da Águia.
É o que cobre cada aspecto da vida de todos os seres, dentro do entendimento de como cada uma destas coisas se relaciona com a Águia de forma impecável e pode chegar à Liberdade.
Por exemplo, ao longo dos tempos cada vidente foi descobrindo o regulamento para seu tipo energético e essa somatória levou à descoberta do regulamento para os grupos.
Nos tempos antigos foram descobertas porções do regulamento para os Sonhadores que resultaram na descoberta das Verdades sobre a Consciência de Ser e na esperança de imortalidade por parte dos antigos videntes.
No tempo da conquista foi descoberta a porção do regulamento para os Espreitadores, e a disposição das Verdades da Consciência de Ser na ordem que permitiu o vislumbre da possibilidade da Liberdade.
O que estamos fazendo aqui e em nossas jornadas particulares é re-descobrir na prática o regulamento para Espreitadores, Sonhadores, e sendo exploradores de possíveis novas porções ou interpretações que sejam reveladas pelas necessidades do nosso contexto de vida atual, distinto dessas fases anteriores.
O grupo dos naguais Juan e Olinda sabia “apenas” a parte do regulamento que diz respeito aos naguais de 4 pontas, a espreita e o sonhar, e aos diferentes tipos de guerreiras e guerreiros.
Quando se depararam com o nagual Carlos ficaram perdidos e não souberam o que fazer porque nunca haviam tido a necessidade de saber sobre o regulamento para naguais de 3 pontas e ele só veio a receber esse conhecimento bastante tempo depois.
Da mesma forma que os antigos nunca haviam tido a necessidade de saber sobre o regulamento para Espreitadores. E que agora nós, agora, temos também algumas necessidades novas e diferentes, próprias ao tonal dos nossos tempos.”

(Jeremy Christopher)