“Afirma que, assim como o grupo tem uma matriz energética de número dezessete ( dois naguais, quatro sonhadoras, quatro espreitadoras, quatro guerreiros e tr6es mensageiros), a linhagem formada por uma sucessão de grupos também tem uma estrutura de poder, de número cinqüenta e dois. A Águia ordenou que cada cinqüenta e duas gerações de naguais de quatro pontas apareça um nagual de três pontas que sirva de ação catártica para a propagação de novas linhagens de quatro pontas. “
“Também disse o regulamento que os naguais de três pontas são destruidores da ordem estabelecida, pois sua natureza não é criadora nem provedora, e tem a tendência de escravizar à todos os que o rodeiam. Assim que, para alcançar a liberdade, estes naguais devem faze-lo sós, porque sua energia não está configurada para guiar a um grupo de guerreiros.
“Como tudo no âmbito da energia, o bloco de cinqüenta e duas gerações se divide em duas partes: as primeiras vinte e seis são de expansão e criação de novas linhas e as restantes estão orientadas para a conservação e o isolamento. Esse padrão de comportamento vem se repetindo a cada milênio, assim que os bruxos sabem que isso é parte da regra.”
“Como resultado das atividades de um nagual de três pontas, o conhecimento se massifica e se formam novas células de naguais de quatro pontas. A partir daí, as linhagens retomam a tradição de transmitir o ensinamento de forma linear”.
“Qual é o período de aparecimento de um nagual de três pontas ?”
“Aproximadamente uma vez a cada mil anos. Essa é a idade da linhagem a qual pertenço.”
(Encontros com o Nagual, Armando Torres)