“Vicente veio em seguida até onde eu estava, falando com suavidade. Disse que o desafio de um guerreiro é chegar a um equilíbrio muito sutil das forças positivas e negativas. Esse desafio não significa que um guerreiro deve se esforçar por ter tudo sob controle, mas que um guerreiro deve se esforçar por enfrentar qualquer situação possível, a esperada e a inesperada, com a mesma eficiência. Ser perfeito em condições perfeitas é ser um guerreiro de papel. Meu desafio era ser deixado para trás. O deles era caminhar em frente, ao desconhecido. Os dois desafios eram imensos. Para os guerreiros, a excitação de ficar é igual à excitação da viagem. Ambas são iguais porque encerram a realização de uma confiança sagrada.”
(Carlos Castañeda, O Presente da Águia)