O eu é a testemunha de tudo,
inclusive daquilo que acredita ser o eu
enquanto se esquece de que É o testemunhar disto.
Tire o pó da testemunha.
Tire os velhos conceitos e etiquetas que foram sendo amarrados em torno do seu eu mais íntimo… por compaixão… ou distração… e que tornam seu eu tangível. Tudo são coisas que você testemunha, não você.
Ou então aceite essa concessão aparentemente lucrativa de ganhar uma identidade superficial em troca da paz, de dar o infinito em troca de migalhas de infinito.
Não ande carregado um alvo na cabeça para os voadores.
Reclame seu direito de voltar a ser um mistério.
De ser invisível ao olho do dragão.
De ser incognoscível.
Inclusive pra si.
Espreite a tudo.
(Jeremy Christopher)